Cibelli Marthos
Da Redação
Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano somam mais de 4,1 mil vagas de Zona Azul nas regiões centrais, com possibilidade de ampliar esse número em mais 1,9 mil locais para estacionamento rotativo. Apesar da oferta, o número ainda não atende de forma eficiente a população, que se vê obrigada a circular pelas vias em busca de vagas e, não encontrando, optar por estacionamentos.
Pelo valor de R$ 1 a R$ 1,50, sendo em Itaquá a taxa mais cara, o motorista pode utilizar umas das vagas pelo período de uma a duas horas. A cobrança é feita, na maioria dos casos, de forma manual, onde vendedoras circulam pelas ruas onde o sistema é operado fazendo a comercialização de folhas avulsas ou de talões com dez tíquetes.
Mogi e Arujá são as únicas cidades do Alto Tietê que contam com parquímetros, onde o motorista pode emitir seu bilhete em uma máquina eletrônica. No total são 61 aparelhos distribuídos na região central de Mogi, além das agentes que fazem o trabalho manualmente. O recurso, elogiado por alguns pela facilidade, e criticado por outros por panes e por aceitar somente moedas e notas de menor valor, não deve ser implantando nos demais municípios pelo menos por enquanto.
Em Arujá, a cobrança está suspensa até que seja contratada uma nova empresa para administrar o serviço. No momento, todos os equipamentos estão lacrados. O objetivo da prefeitura, que suspendeu a licitação para análise de recursos, é ampliar o número de vagas 825 para 2 mil.
Ferraz enfrenta o mesmo problema. A falta de cobrança para que se estacione nas vias centrais tem sido alvo de crítica dos comerciantes, já que a rotatividade interfere até mesmo nas vendas, segundo eles. A prefeitura, que pretende abrir a licitação necessária para retomar o serviço na semana que vem, já aprovou a lei que ampliar a Zona Azul em mais de 500 vagas.
A Prefeitura de Itaquá conta com apenas 180 locais de estacionamento rotativo, enquanto que Poá soma 600, sendo o valor cobrado de R$ 1,25. Em Suzano, onde a grande reclamação é com relação à dificuldade para a compra do cartão, já que poucas vendedoras circulam pela cidade, a meta é criar mais 300 vagas, além das 1,5 mil já existentes, mas a medida segue em estudo há dois anos e ainda não se sabe quando a ampliação acontecerá.