A dona de casa Marina Costa de Carlo, de 37 anos, é mãe de um garoto, 7, com paralisia cerebral atendido há quatro anos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Mogi das Cruzes, contou que nunca teve o que reclamar. A criança recebe todo o apoio e serviços oferecidos, que vão desde atendimento clínico ao educacional.
"Em uma escola comum, ele não seria tão bem tratado. A Apae é diferenciada, principalmente os colaboradores, que têm todo o preparo e qualificação", destacou.
Marina explicou que os processos pedagógicos da entidade são importantes para o desenvolvimento do menino. "Além das aulas, ele participa das consultas e todas as oficinas. Tudo isso ajuda ele", diz.
A também dona de casa Joice dos Santos Silva, 30, tem uma filha de 10 anos, atendida pela Apae de Mogi há oito e disse que só tem elogios. "São muitos anos acompanhando o trabalho feito", contou.
A diretora da unidade mogiana, Ana Paula de Siqueira Nogaroto Kanaan, explicou que todas as Apaes buscam oferecer um trabalho especializado, mas ainda falta reconhecimento por parte do Poder Público, inclusive estadual e federal. "Queremos atender todas as crianças, mas é preciso investimento e quase sempre não temos apoio do governo. Com isso, nos desdobramos para dar o melhor", salientou. (M.M.)